Há sempre uma luz oculta na sombra. A penumbra anuncia a claridade que habita as entranhas do tenebrismo. O pulsar da vida. O som.
Há sempre uma luz oculta na sombra. Os olhares que mergulham na treva dos íntimos aferrolhados são os mesmos que depois se desdobram para fora, em brancura escancarada. E o som.
Há sempre uma luz oculta na sombra. Que se revela, porque a vida é movimento. É andamento e intensidade, agógica e dinâmica. É som: melodia, ritmo e cadência. Música.
Há sempre uma luz oculta na sombra. Os olhares derramam o som, cantam as emoções plantadas nas imagens. Gestos e expressões que suplantam o dizível, gritam a transcendência num sussurro de melodia, ritmo e cadência. Música.
Há sempre uma luz oculta na sombra. Som. Música. Transcendência.
(Vídeo de promoção do álbum «Mundos e Profundos» do Projeto GEO - Concerto de apresentação em 9 de janeiro de 2016)
https://www.facebook.com/events/1419918838274365/
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