Habitar o vazio, preencher a atmosfera. Captar irresistivelmente a atenção, dominar o espaço no movimento, prender o tempo no olhar. O máximo controlo no gesto mínimo, a amplitude da minúcia, a grandeza no pouco.
Desenrolar a ação, soltar a voz. Desaparecer na exposição, silenciar-se na palavra. Apagar-se para ser.
E, ao lado, o grito vermelho. Vida.
A energia do Teatro.
(Fotografia de Jorge Figueiredo, no ensaio geral de O Homem da Flor na Boca, de Luigi Pirandello. Em cena na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, até 18 de janeiro)
(Fotografia de Jorge Figueiredo, no ensaio geral de O Homem da Flor na Boca, de Luigi Pirandello. Em cena na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, até 18 de janeiro)
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