O Homem da Flor na Boca,
a mais famosa peça em um ato de Luigi Pirandello, é uma poderosa reflexão sobre
o ser humano.
Dois
homens encontram-se num café, pela noite dentro: um deles aguarda o primeiro
comboio da manhã seguinte, para regressar a casa; o outro, apenas espera. Do
diálogo entre ambos, primeiro casual, depois incomodativo e, por fim,
profundamente perturbador, nasce um retrato da condição humana, das suas
fragilidades, da sua (in)consciência. Das frivolidades que se valorizam, do
essencial que se ignora. Das preocupações desnecessárias e das ocupações
necessárias. Da angústia e do medo. Da morte. E da vida.
O
anonimato das personagens aproxima-as de nós de uma forma pouco
tranquilizadora. A força do texto provoca-nos inapelavelmente. Mas é preciso
deixarmo-nos confrontar, porque somos seres humanos e não devemos passar ao
lado da nossa condição.
O Homem da Flor na Boca
estará em cena na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, entre 9 e 18 de
janeiro, com dramaturgia minha e interpretação do grupo “Flor Na Boca –
Projetos”. A não perder!
Para
mais informações, aqui fica o link para o evento no Facebook:
E, para aguçar o apetite,
mostro algumas fotos de ensaio:
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