A Paixão segundo S. Mateus é uma obra musical elevadíssima. J. S. Bach, porventura o compositor que melhor sistematizou toda a gramática da música ocidental, consegue aqui (será que não o faz em toda a sua obra?...) o encontro perfeito entre arte e espiritualidade.
Nesta Sexta-Feira Santa, partilho aqui o excerto em que se narra a morte de Cristo. O recitativo de narração é envolvente, o coral de meditação após o momento da morte, de melodia bem conhecida, tem uma harmonização sublime.
Quer sejamos crentes ou não, acredito que, ao ouvir esta obra, há uma irreprimível mistura de interioridade e elevação que simultaneamente nos mergulha em nós mesmos e nos projeta no infinito. E nos faz rezar de alguma forma.
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