domingo, 1 de outubro de 2017

Texto octogésimo quarto

Votar. Um direito, um dever cívico. Um direito conquistado, um dever que decorre da própria conquista do direito.
Votar. A política como obrigação, não pode ser outra coisa. Porque a democracia não é um somatório de direitos, mas uma arquitetura de deveres: é do compromisso de cada um que nasce a liberdade de todos. E dele próprio.
Votar. Uma imperiosa necessidade individual e coletiva. E colorida. Não posso ser a voz de outro, nenhum outro tem direito ao grito que eu devo. Todos juntos seremos a harmonia de variedade que o mundo precisa de ouvir. E aprender, porque a democracia não deve ser uma ditadura de maiorias, mas um entendimento de diversidades.
Votar. A diversidade em ato.

Sem comentários:

Enviar um comentário