De
novo o mergulho no mistério da fragilidade humana. Das interrogações que nos
movem, mesmo quando nos impedem de avançar. Ou da fuga delas, que é outro modo
de assumi-las. Mais fraco, talvez, porém não menos humano. O mistério da
fragilidade humana.
De
novo a partilha da tragédia humana. A busca, a contradição, o desequilíbrio
entre a ambição e o desprendimento, a cedência ao capricho em confronto com a
firme resistência aos desvios, a entrega à própria verdade ou a negação dela.
De
novo o grito de transcendência. A ânsia de provocar, de sacudir a própria
letargia, de apelar ao mais que somos neste menos a que tantas vezes nos
reduzimos. Por inércia? Por desiludido cansaço? Por não sabermos porquê?... O
mistério da fragilidade humana. A tragédia.
De
novo a oportunidade de viver em conjunto um tempo de humanidade. E de
diferença. Despojados de artifícios, reduzidos em tecnologias, assumidos numa
simplicidade honesta. Pessoas diante de pessoas. E um texto. Palavras que se
escutam em quem diz. Palavras que se dizem em quem escuta. A Palavra. O grito
de transcendência.
De
novo a Palavra.
Teatro.
O Poder e o Desejo. Em abril, dias 9,
10 e 11. Na capela do Externato Marista de Lisboa. Uma ocasião imperdível!
Sem comentários:
Enviar um comentário