Eis o meu Presépio: o linho da pureza íntima, a
serapilheira da precária condição humana, a palha do mundo transitório, onde
tudo vale quanto dura. Invisíveis, os arames das convicções e projetos erguem
as figuras da Sagrada Família, que a chama da inspiração divina ilumina e
aquece. A festa de fitas, bolas e luzes coloridas fica para trás, em segundo plano. E, nas figuras, os rostos que faltam são os nossos.
De que outras metáforas precisamos para celebrarmos a Vida? Para crermos em
nós próprios, para confiarmos uns nos outros?
Boas Festas!
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