sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Texto décimo nono

Eis o meu Presépio: o linho da pureza íntima, a serapilheira da precária condição humana, a palha do mundo transitório, onde tudo vale quanto dura. Invisíveis, os arames das convicções e projetos erguem as figuras da Sagrada Família, que a chama da inspiração divina ilumina e aquece. A festa de fitas, bolas e luzes coloridas fica para trás, em segundo plano. E, nas figuras, os rostos que faltam são os nossos.
De que outras metáforas precisamos para celebrarmos a Vida? Para crermos em nós próprios, para confiarmos uns nos outros?
Boas Festas!


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