sábado, 8 de fevereiro de 2014

Sétima alegoria

Somos pó nas mãos do vento
Somos nuvem ao luar
Existimos um momento
E depois fica o lamento
Dos caminhos por andar.

Mas não valem amarguras
Nem vontades de chorar
Porque as vidas, por mais duras,
Ganham força nas loucuras
Dos caminhos por andar.

Quem seríamos nós
Se chamássemos miragem
Às estrelas por contar?
Qual seria a nossa voz
Ao negarmos a viagem
Dos caminhos por andar?

E seguimos nesta estrada
Temerosa só de olhar
Que ninguém nos diga nada
Porque a vida é embalada
Nos caminhos por andar.

Que ninguém nos diga nada
Porque a vida é animada
Dos caminhos por andar!

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